Seu Guia de Referência | Blogs de IA de Cabeceira | Volume 1
Em um cenário educacional que se transforma em velocidade vertiginosa, manter-se atualizado sobre Inteligência Artificial, metodologias ativas e tecnologia educacional deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade.
Para navegar nesta era digital com confiança, nós professores — eu me incluo nisso também — precisamos de fontes de informação confiáveis, éticas e profundamente enraizadas na realidade brasileira.
É com esse propósito que lanço o primeiro volume da série “Blogs de IA de Cabeceira”.
Esta lista não é apenas uma seleção de links, mas um reconhecimento aos 10 grandes curadores e especialistas que estão liderando o debate e oferecendo insights valiosos para a prática pedagógica.
Ao acompanhar essas referências, você:
fortalece sua autoridade em tecnologia educacional
amplia sua visão crítica sobre IA
cria pontes para colaboração
contribui para que o futuro da educação seja construído com sabedoria, inovação e comunidade
Professor(a), eu tenho visitado o blog do Professor Fernando Giannini com frequência — e tenho gostado muito. Ele mergulha no impacto ético, cognitivo e prático da Inteligência Artificial na educação.
Você encontrará análises sobre a arte de escrever prompts eficazes, reflexões sobre a dependência digital, discussões sobre o futuro da pedagogia (como a Heutagogia) e guias sobre ferramentas de IA, ajudando você a se posicionar de forma crítica e inovadora na era digital.
Para o meu trabalho como formador de professores, a ênfase na Heutagogia — o aprendizado autodirigido — é vital. Isso me inspira a projetar oficinas onde os professores usam a IA para planejar seu próprio desenvolvimento, e não apenas para consumir comandos.
Como docente de Cultura Maker e Robótica, o foco em prompts éticos me orienta a criar desafios em que a IA auxilia no design, mas a responsabilidade do resultado final é sempre humana. comandos.
Dica estratégica:
Peça aos alunos que usem uma ferramenta de IA para criar o roteiro de um pequeno projeto Maker. Em seguida, promova um debate sobre o viés da solução gerada, estimulando a curadoria humana sobre o resultado digital.
Aqui, Professor(a), o foco principal é a Educação Digital, Midiática e a Cultura Digital. Elizabeth Fantauzzi orienta sobre a implementação de currículos digitais e enfatiza o uso ético, crítico e consciente da tecnologia em sala de aula.
É um recurso valioso para guiar seus alunos na Alfabetização em IA, ajudando-os a questionar informações e a compreender os limites e implicações sociais das novas mídias.
No meu papel de professor universitário de Gestão, os insights sobre Cultura Digital são cruciais para preparar futuros líderes para a comunicação em ambientes digitais complexos.
Na formação de professores, a ênfase na Alfabetização Midiática me lembra que não basta ensinar como usar o Gemini, mas o porquê de questionar suas fontes e o para quê de sua existência na sociedade.
Dica estratégica:
Crie um Mural de Fake News da IA. Peça aos alunos que usem uma IA (como o Gemini) para gerar um texto altamente convincente sobre um fato histórico falso. Depois, use as habilidades de Alfabetização Midiática para que a turma identifique os sinais de que a informação é artificial ou enganosa.
Esta é a minha maior referência em Metodologias Ativas. Os artigos do Professor José Moran são essenciais para quem busca aprofundar-se em Metodologias Ativas e Educação Híbrida.
Ele discute a transformação pedagógica necessária para colocar o aluno como protagonista do próprio aprendizado, enfatizando situações práticas, produção individual e o conceito de “aprender fazendo”.
O protagonismo do aluno é a espinha dorsal da minha atuação. No trabalho com Cultura Maker e Robótica, a abordagem de projetos e a mão na massa encontra total respaldo em Moran.
Como docente universitário, aplico seus conceitos para desenhar disciplinas em que a gestão de projetos é aprendida ativamente, por meio de simulações e problemas reais de empresas parceiras.
Dica estratégica:
Implemente a Sala de Aula Invertida. Use o NotebookLM para resumir conteúdos teóricos e reserve o tempo presencial para debates, projetos e prototipagem.
A Professora Lilian Bacich é uma das principais vozes sobre Ensino Híbrido, personalização e inovação pedagógica.
Aqui você encontra estratégias para combinar o presencial com o digital, implementar a abordagem STEAM e repensar a avaliação na era digital, promovendo uma educação mais equitativa.
O foco em Ensino Híbrido fortalece minhas formações docentes, mostrando como a IA pode apoiar o planejamento, enquanto o tempo presencial é dedicado à mediação humana.
A abordagem STEAM se integra perfeitamente à Cultura Maker e Robótica, unindo Design Thinking e solução tecnológica.
Dica estratégica:
Adote a Rotação por Estações, combinando uma estação digital (Diffit.me para personalização) e outra presencial para debate ou prática.
Direcionado à reinvenção profissional na Era da IA, Otávio Pinheiro conecta tecnologia, futuro do trabalho e comunicação.
Professor(a), você será provocado a refletir sobre a importância da maiêutica (a arte de perguntar) em um mundo dominado por respostas automáticas e a entender como desenvolver a maestria em IA para liderar a transformação digital em qualquer área, incluindo a educação.
A ênfase na maiêutica é um contraponto essencial à IA. Em minhas aulas de Gestão e Educação da Pós Graduação, isso reforça que a liderança eficaz não está em ter todas as respostas (que a IA já oferece), mas em fazer as perguntas certas.
Na formação de professores, uso esse conceito para incentivar os docentes a ensinar os alunos a perguntar melhor para a IA, elevando a qualidade do pensamento crítico.
Dica estratégica:
Realize uma atividade de “Questionamento Maiêutico”. Peça aos alunos para usarem uma IA (Gemini ou Copilot) para responder a um tema complexo. O desafio não é a resposta final, mas a criação de cinco perguntas refinadas que eles tiveram que fazer à IA para chegar a uma resposta profunda, mostrando a arte do questionamento.
Professor(a), este blog foca na Inovação, Liderança e na construção de Ecossistemas de Tecnologia. Daniel Leipnitz compartilha insights valiosos sobre como as tendências tecnológicas e a cultura de inovação são construídas, oferecendo lições sobre empreendedorismo e a democratização da tecnologia. Seus artigos, embora abrangentes, servem como inspiração para a gestão e a mentalidade inovadora necessárias na educação.
Como professor universitário de Gestão, o foco em Ecossistemas de Inovação é o centro do meu currículo. Para a formação de professores, a visão de Leipnitz me inspira a projetar ambientes de aprendizado que sejam “mini-ecossistemas” onde a tecnologia é integrada naturalmente.
Na Cultura Maker, a mentalidade de start-up e a rápida prototipagem são aplicadas diretamente aos desafios de Robótica.
Dica estratégica:
Promova um “Hackathon de Soluções Escolares”. Divida os alunos em equipes (simulando uma startup) e use a IA (como o Notion AI) para ajudá-los a esboçar um plano de negócios para resolver um problema real da comunidade escolar (ex: desperdício de água), aplicando princípios de gestão e inovação.
O artigo de Rafael Sampaio é fundamental para você que se preocupa com a integridade científica e a ética na escrita acadêmica com o uso de IA.
Professor(a), esta leitura oferece uma reflexão profunda sobre autoria, responsabilidade humana e a necessidade de fortalecer as competências cognitivas mesmo com o auxílio da Inteligência Artificial, um tema crucial para o ensino superior e para a orientação de trabalhos de pesquisa na educação básica.
A ética é a base de todas as minhas formações. No ensino universitário, o trabalho de Sampaio é vital para estabelecer as regras claras de citação e uso de IA em trabalhos acadêmicos.
Para a formação de professores, ele reforça a responsabilidade de ensinar os alunos a usar a IA como co-piloto de pesquisa, e não como substituto da autoria e do pensamento.
Dica estratégica:
Realize o “Desafio da Autoria”. Peça aos alunos para escreverem uma redação. Em seguida, peça que a IA (Gemini) reescreva a mesma redação, melhorando-a. O desafio é que o aluno identifique onde a voz autoral foi perdida e onde a IA melhorou a estrutura, discutindo o conceito de plágio e coautoria ética.
Professor(a) de Ciências e áreas correlatas, aqui você encontra uma fonte rica de recursos práticos e inovação pedagógica. Patricia Galvão explora como usar ferramentas de IA, como o NotebookLM, no planejamento de aulas, mas também defende o uso de Metodologias Ativas sem a necessidade de tecnologia.
O foco é transformar conteúdos complexos em problemas reais e recursos visuais atraentes para aumentar o engajamento dos alunos.
Este conteúdo é altamente aplicável à minha área de Cultura Maker e Robótica. A defesa das Metodologias Ativas sem o excesso de tecnologia mostra que o foco deve ser no desafio, e não na ferramenta.
A transformação de conceitos em problemas reais é a base para criar desafios de Robótica que simulem necessidades da comunidade.
Dica estratégica:
Implemente a “Investigação com NotebookLM”. Faça o upload de um artigo científico ou um relatório de laboratório. Peça aos alunos para usarem o NotebookLM para gerar 5 perguntas de investigação. Em seguida, realize um experimento prático (Maker) para responder a essas perguntas, unindo a pesquisa digital à prática da mão na massa.
Tive a honra de conhecê-la pessoalmente na Bett Brasil de 2025 e tive um acolhimento muito carinho. Eu já utilizava os seus livros de minhas aulas de Cultura Maker, pois também era inexperiente no assunto. Os insights da Professora Debora oferecem um caminho prático para a integração de STEAM, Cultura Maker, Robótica Educacional e Pensamento Computacional na Educação Básica.
Professor(a), você encontrará reflexões aprofundadas sobre a BNCC da Computação, a Educação 5.0 e a importância da Cultura Digital para desenvolver habilidades socioemocionais, capacitando-o a liderar projetos inovadores com ou sem sucata.
O trabalho de Debora é uma bússola para minhas atuações em Cultura Maker e Robótica. A integração do Pensamento Computacional e STEAM com a BNCC me fornece a estrutura curricular necessária para planejar minhas oficinas de formação.
A ênfase na utilização de sucata reforça a importância da democratização do fazer em minhas formações.
Dica estratégica:
Conduza um projeto de “Robótica com Sucata e IA”. Desafie os alunos a construírem um robô simples com material reciclável. Use uma ferramenta de IA (como o Gemini) para ajudá-los a criar o algoritmo ou o fluxograma do que o robô faria, unindo o pensamento abstrato computacional à prática física.
Professor(a), essa também uma das minhas maiores referências em criatividade de sala de aula. Em seus livros ela compartilha centenas de ideias que eu mesmo já apliquei com sucessor. A Professora Karina Tomelin foca no Design Educacional, na Inovação para o EaD (Ensino a Distância) e na Formação Docente para a era digital.
Você encontrará análises sobre o futuro do aprendizado (Letramento de Futuros), EdTechs e a criação de experiências de aprendizagem encantadoras, ajudando-o a repensar a docência e a utilizar o Design Thinking para criar materiais didáticos mais acessíveis e impactantes.
O Design Educacional é a ponte entre a teoria pedagógica e a prática da tecnologia. Como formador de professores, a visão da professora Karina sobre a criação de experiências encantadoras é fundamental para projetar cursos que sejam engajadores.
Em minhas aulas, uso o Design Thinking (base do Design Educacional) para estruturar a resolução de problemas em projetos de gestão e tecnologia.
Dica estratégica:
Aplique o processo de Design Thinking (Imersão e Definição) na criação de um material didático. Use ferramentas de IA (como o Canva AI ou FigJam) para o brainstorming visual de ideias e para esboçar o layout de um infográfico antes de criá-lo, garantindo que o design seja centrado no aluno.
Professor(a), você acaba de mapear a vanguarda da Educação e Tecnologia no Brasil.
Ter acesso a essa rede de especialistas é um passo estratégico para sua carreira. O verdadeiro poder da autoridade digital reside na conexão e na curadoria. Ao consumir e referenciar o trabalho desses autores, você eleva a qualidade do seu próprio conteúdo e estabelece parcerias valiosas.
Este “Blogs de IA de Cabeceira | Volume 1” é o início de um caminho de formação contínua e colaborativa. Lembre-se, o próximo volume sairá no mês que vem. Agora, o desafio é colocar as dicas em prática e compartilhar este guia, mostrando à comunidade o poder da sua rede de conhecimento.
O próximo sai no mês que vem.
Até lá, o desafio é aplicar, compartilhar e fortalecer a comunidade.
Se você deseja dominar o Gemini e outras ferramentas de IA para transformar sua rotina em sala de aula, tenho um convite especial.
Faça parte da minha comunidade exclusiva de educadores e tenha acesso aos cursos:
Gemini para Professores – aprenda a aplicar a IA em sala de aula com propósito.
NotebookLM para Professores – aprenda a organizar e planejar aulas com IA pedagógica.
Certificação de 40 horas.
Aulas em vídeo e tutoriais passo a passo.
Materiais de apoio em PDF.
Suporte direto e comunidade exclusiva de educadores.
Prof. Julio César Passos
Mentor de Professores na Era Digital
🔗 YouTube: Prof. Julio César Passos
🔗 Instagram: @profjuliopassos
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Respostas de 3
Excelente artigo Professor Julio, um guia prático e muito valioso que todo professor que busca se atualizar sobre IA e tecnologia deve ler. Ele não apenas apresenta os 10 maiores especialistas brasileiros em Tecnologia Educacional, como também mostra, com dicas diretas, como podemos levar a Metodologia Ativa, a Cultura Maker e a ética digital para dentro da sala de aula. É uma curadoria essencial para quem quer construir uma visão crítica e inovadora sobre o uso da tecnologia na educação. Sou seu fã!!!!
Professor Pedro,
Muito obrigado por esse feedback incrível e completo! Fico extremamente feliz em saber que você considerou o artigo Blogs de IA na Educação: os 10 Sites que Todo Professor Precisa Visitar um guia prático e muito valioso.
A sua leitura está perfeita: o objetivo é justamente oferecer essa curadoria essencial de especialistas brasileiros em Tecnologia Educacional para que o educador possa construir uma visão crítica e inovadora.
É ótimo que as conexões entre IA e tecnologia, Metodologias Ativas, Cultura Maker e ética digital tenham ressoado. Acreditamos que a formação de professores em IA deve abranger todos esses pilares para garantir uma prática pedagógica moderna.
Se você está buscando mais dicas diretas sobre como aplicar Inteligência Artificial (IA) na sala de aula, continue explorando os 10 sites que todo professor precisa visitar.
Obrigado pelo carinho e por se tornar um fã! Conte sempre comigo nesta jornada de transformação digital na educação.
Que honra estar na lista com tantas pessoas que admiro, Júlio. Estou lisonjeada!